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A Revolução 4.0 e a Era do Soft Skills

Foto do escritor: Charton BaggioCharton Baggio

O mercado de trabalho está se tornando cada vez mais competitivo. Com toda certeza, em seu currículo profissional poderemos encontrar diversas informações sobre o seu percurso acadêmico e no mercado de trabalho. Ali estão também as habilidades técnicas que você adquiriu ao longo da sua vida profissional.


Não fará diferença se você fez sua formação em Publicidade, Jornalismo, Medicina, Engenharia, Direito, Mecânica Quântica, Nutrição, Psicologia ou qualquer outra formação acadêmica, todo o conhecimento e habilidades técnicas adquiridas em sua formação são chamadas de “hard skills”. São elas que permitem e ajudam você a desempenhar uma determinada função, como elaborar uma peça publicitária, criar um texto jornalístico, interpretar o resultado de um exame clínico, por exemplo.


Talvez você ainda não tenha se dado conta de que hoje a nossa grande ameaça é que se você precisar e faz algum tipo de ocupação que uma máquina inteligente, dotada da mais desenvolvido inteligência – a chamada inteligência artificial de última geração - for capaz de substituir você, você já deveria estar preocupado, pois independente de qualquer ocupação, não importa a profissão: você pode ser médico, engenheiro, advogado, arquiteto, ou ter qualquer ocupação. Se aquilo que você faz e uma máquina possa fazer você já está desempregado, você já está próximo da porta de saída, e é bom que você se dê conta disso.


Em muito pouco tempo, 80% das profissões conhecidas hoje vão estar praticamente extintas e nós vamos ter que nos reinventar. É o que está sendo chamado como a Revolução 4.0, uma revolução tecnológica absurdamente rápida e maciça

onde os requisitos que as empresas desta Revolução 4.0 estão procurando e vão cada vez mais exigir do mercado de trabalho é a demanda por pessoas que tenham as seguintes habilidades:


  • gestão de comunicação,

  • gestão de pessoas,

  • liderança;


e, aquilo que se chamaria de Soft Skills, ou a capacidade de lidar bem com as emoções – suas e alheias –, porque isso as máquinas ainda não fazem e ainda no futuro próximo dificilmente o farão. E mais, nós não gostamos de nos comunicar com máquinas, por isso, nós precisamos de pessoas, do calor humano, da empatia, daquela energia que as máquinas não têm ainda.


Aqui estão as profissões do futuro, ou seja, aquelas que vão da possibilidade de você exercer aquilo que o ser humano tem de melhor: as emoções.


A gestão das suas emoções, comunicação humanizada misturada com a gestão das emoções das pessoas, ajudando-as a lidar com outras pessoas, a liderança, a persuasão e influência. Pois uma máquina não tem esta habilidade, as pessoas são persuasivas, são convincentes, são líderes.


As pessoas seguem pessoas que consideram que tem uma capacidade de perceber caminhos que podem ser úteis para elas e infelizmente essas capacidades não são ensinadas nas escolas, essas capacidades não são ensinadas nas faculdades, nem nas universidades. Essas capacidades também não vêm só de se ler livro, nem também vem só porque você assistiu a uma palestra. Você precisa de muito mais!


Você primeiro precisa se dar conta de que isso é muito, mas muito necessário; depois, você precisa procurar meios para que você se torne um melhor comunicador – chegou a hora do gestor das suas emoções, do melhor líder, e enfim, de alguém que entende de pessoas e isso deve começar por você.


E, sem sombra de dúvida, a Programação Neurolinguística – PNL, é uma, senão a melhor escola que eu conheço para nos dotar dessas competências que a Revolução 4.0, da indústria 4.0, deste novo mundo em que sistemas Big Data (megadados o grandes dados em português) [ou seja, a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais.], do novo mundo da inteligência artificial vai demandar.


Se você quer ser alguém competitivo nesse mundo que estamos adentrando, no mínimo, você precisa da Programação Neurolinguística, no mínimo as ferramentas básicas para você se dar conta de algumas coisas muito óbvias de como lidar melhor com comunicação, emoção, mudanças, liderança; e, é isso que faz com que a gente tenha a curiosidade de se desenvolver mais nessa área.


Assim, existem estas habilidades que você precisa e usará cada vez mais diariamente, na sua vida profissional e pessoal, que não estão relacionadas a uma formação ou ao aprendizado técnico. Essas chamadas “soft skills”, conhecidas também como “habilidades comportamentais”, são competências ligadas a atitudes e comportamentos que envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais e estão relacionadas às suas interações consigo mesmo, com outras pessoas e com o mundo.


Empatia, resiliência, criatividade, comunicação, entre outras, são todas habilidades ligadas direta ou indiretamente à inteligência emocional, um conceito desenvolvido para ajudar o ser humano a entender e aprender a trabalhar suas próprias emoções, usando-as de uma forma mais consciente e benéfica para sua vida.


Em uma pesquisa global realizada com 450 lideranças executivas analisando 450 jovens revelou que para três quartos desses líderes os jovens não estavam prontos para o mercado de trabalho.


Os principais problemas identificados pelos líderes não estavam na capacitação técnica dos jovens analisados e sim em muitos dos seus traços e comportamentos, que ainda não estavam adequadamente desenvolvidos para o relacionamento com outras pessoas.


Atualmente, muitas pessoas ainda deixam em segundo plano a possibilidade de aprimorar seus conhecimentos, e acabam focando somente no que já se tornou comum a uma grande parcela da sociedade. De maneira geral, ter algum diferencial é imprescindível para que se possa obter a tão sonhada vaga no mercado de trabalho. Mas, o que fazer para se destacar em um meio tão competitivo e disputado?


Buscar possuir o máximo das atividades que contribuem para melhores relações interpessoais e uma comunicação clara e objetiva, ou seja, se aprimorar em Soft Skills. Pode-se citar como exemplo: oratória, empatia, proatividade, senso de liderança, entre outros. Todas estas habilidades são desenvolvidas com a Programação Neurolinguística.

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